14 janeiro, 2006

Despertar

Acordei, abri os olhos e me enxerguei.
Tão claramente como nunca havia acontecido.
Eu me quis, ansiei pertencer a mim mesma, ser toda minha.
Consegui enxergar além das minhas limitações e pretender ainda mais.
Pode ser delírio, onde não cabe razão ou lógica.
Mas um desejo voraz por me libertar de uma prisão sem muros,
Onde eu mesma me trancafiei, me possuiu.
E como qualidade máxima do desejo, ele é inconseqüente.

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